Santo André conquistou o primeiro título da Liga de Basquete Feminino ao derrotar Ourinhos por 65 a 45 na decisão em partida única, disputada neste domingo na Associação Esportiva São José. A vitória da equipe do ABC foi construída no segundo tempo, depois da vantagem parcial do time do interior paulista por 27 a 26 no intervalo. Com um duplo-duplo - 10 pontos e 17 rebotes -, a pivô Simone foi o grande nome do jogo, enquanto a ala Micaela e a ourinhense Djane terminaram como cestinhas com 15 pontos cada.
Apesar da torcida de Santo André em maior número no ginásio quase lotado, Ourinhos começou bem, abriu vantagem por 4 a 0, mas caiu muito de rendimento no fim do primeiro quarto e só recobrou seu melhor basquete no final da etapa inicial. Quando se esperava que o equilíbrio perdurasse, Santo André voltou com outra disposição na segunda metade e foi ampliando cada vez mais a diferença. Sem uma atuação brilhante das principais estrelas da equipe, como Ariadna, Micaela e Ega, coube à coadjuvante Simone roubar a festa com uma apresentação irretocável debaixo da garrafão - apanhou 10 rebotes na defesa e sete no ataque.
Foi o segundo título nacional de Santo André. Dos remanescentes da conquista do campeonato brasileiro de 1999 sobraram apenas a técnica Laís Elena e Simone. "Sou 100% ABC", comemorava a jogadora, lembrando que sua carreira só jogou por clubes da região - passou também por São Caetano e São Bernardo do Campo. Para Laís Elena, a diferença das duas conquistas está na relevância do mais recente. "Era importante conquistar o primeiro título da história da Liga", justificou.
Laís reconheceu que a conversa com as comandadas nos vestiários foi determinante para a mudança de postura do time no segundo tempo. "Falei para elas que não era possível chegar até a decisão e na hora de comer o bolo ficar com a vela na mão", disse a experiente treinadora, que começou a trabalhar em Santo André no início da década de 80 e pela longevidade no emprego se compara ao escocês Alex Ferguson, técnico do Manchester United desde 1986.
Festejada pelas colegas ao deixar a quadra restando cinco minutos, quando a sorte da partida já parecia decidida, Simone admitiu ter realizado seu melhor jogo no campeonato. "Todos sabem que prefiro a defesa ao ataque. Acho que consegui compensar com os rebotes o número de pontos não tão alto." Segundo ela, essa foi a principal instrução de Laís Elena no intervalo. "Ela pediu para não relaxarmos na marcação. Vencemos, e o título foi a recompensa pelo nosso trabalho." O grupo campeão deverá desfilar em carro aberto pelas ruas de Santo André no início da tarde desta segunda-feira.
O choro incontido de Joice, que se saiu bem na dura missão de marcar a cubana Ariadna, foi a exceção do clima de tranqüilidade com que Ourinhos recebeu o resultado. "Sabíamos que seria difícil, porque Santo André tem jogadoras com maior vivência e mais acostumadas a decisões", analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa, que assumiu a direção técnica no returno com o time na quarta colocação e o levou à finalíssima. Antes da cerimônia da entrega das medalhas, Barbosa fez questão de cumprimentar uma a uma todas as suas jogadoras.
Apesar da torcida de Santo André em maior número no ginásio quase lotado, Ourinhos começou bem, abriu vantagem por 4 a 0, mas caiu muito de rendimento no fim do primeiro quarto e só recobrou seu melhor basquete no final da etapa inicial. Quando se esperava que o equilíbrio perdurasse, Santo André voltou com outra disposição na segunda metade e foi ampliando cada vez mais a diferença. Sem uma atuação brilhante das principais estrelas da equipe, como Ariadna, Micaela e Ega, coube à coadjuvante Simone roubar a festa com uma apresentação irretocável debaixo da garrafão - apanhou 10 rebotes na defesa e sete no ataque.
Foi o segundo título nacional de Santo André. Dos remanescentes da conquista do campeonato brasileiro de 1999 sobraram apenas a técnica Laís Elena e Simone. "Sou 100% ABC", comemorava a jogadora, lembrando que sua carreira só jogou por clubes da região - passou também por São Caetano e São Bernardo do Campo. Para Laís Elena, a diferença das duas conquistas está na relevância do mais recente. "Era importante conquistar o primeiro título da história da Liga", justificou.
Laís reconheceu que a conversa com as comandadas nos vestiários foi determinante para a mudança de postura do time no segundo tempo. "Falei para elas que não era possível chegar até a decisão e na hora de comer o bolo ficar com a vela na mão", disse a experiente treinadora, que começou a trabalhar em Santo André no início da década de 80 e pela longevidade no emprego se compara ao escocês Alex Ferguson, técnico do Manchester United desde 1986.
Festejada pelas colegas ao deixar a quadra restando cinco minutos, quando a sorte da partida já parecia decidida, Simone admitiu ter realizado seu melhor jogo no campeonato. "Todos sabem que prefiro a defesa ao ataque. Acho que consegui compensar com os rebotes o número de pontos não tão alto." Segundo ela, essa foi a principal instrução de Laís Elena no intervalo. "Ela pediu para não relaxarmos na marcação. Vencemos, e o título foi a recompensa pelo nosso trabalho." O grupo campeão deverá desfilar em carro aberto pelas ruas de Santo André no início da tarde desta segunda-feira.
O choro incontido de Joice, que se saiu bem na dura missão de marcar a cubana Ariadna, foi a exceção do clima de tranqüilidade com que Ourinhos recebeu o resultado. "Sabíamos que seria difícil, porque Santo André tem jogadoras com maior vivência e mais acostumadas a decisões", analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa, que assumiu a direção técnica no returno com o time na quarta colocação e o levou à finalíssima. Antes da cerimônia da entrega das medalhas, Barbosa fez questão de cumprimentar uma a uma todas as suas jogadoras.
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